Diagonal: Helena Sardenberg abre exposição; ato combate violência contra a mulher; The Outs convida prum rock
Publicado em 25/nov/2015, 08:40
Por Don Oleari
Diagonal,
coluna do Oleari
A brasileira Helena Dias Sardenberg mora em Los Angeles. No Brasil, seu ateliê fica em Pedra Azul, Domingos Martins/ES.
Texto da Curadora
Neusa Mendes
Helena Dias Sardenberg é brasileira, nasceu no EspÃrito Santo, mas vive há muitos anos em Los Angeles (EUA). Seu ateliê no Brasil está localizado em Pedra Azul, municÃpio de Domingos Martins/ES.
Patrimônio natural do EspÃrito Santo, Pedra Azul é famosa em especial pela famosa Pedra Azul – formação rochosa de granito com 1.822 metros de altura.
O incrÃvel trabalho splash-making de Dias Sardenberg explora, de forma travessa, os limites do surrealismo através de uma colagem espontânea e humorÃstica (sobretudo com tecidos intrincados de quimonos japoneses vintage), criando uma abundância anacrônica e inventiva.
As obras misturam técnicas de pintura em acrÃlico, além de sedas centenárias e outros materiais em recortes e sobreposições. A maioria de suas telas é de grandes dimensões.
Personagens da atualidade, como Dercy Gonçalves, Seu Jorge e Amy Winehouse, além do deserto californiano, o clima de Cannes e o convento da Penha, no EspÃrito Santo, são temas ou vivências que permeiam a obra da artista. Figuras eróticas, principalmente femininas, também têm grande espaço nas criações de Dias Sardenberg.
– “Nos trabalhos maiores eu tenho de criar as personagens, e elas têm de funcionar bem juntas, todas elas precisam estar em cena. Ao me limitar estritamente ao tecido do quimono, tive que ampliar minha criatividade. E senti mais liberdade. Para mim, Mocambo exemplifica a liberdade da sensualidade”, afirma Sardenberg.
Foi durante a temporada nos Estados Unidos que a artista adquiriu antigos quimonos japoneses, um dos principais materiais que compõem suas telas. Sua obra já foi publicada em grandes revistas americanas, como a FLAUNT, e no Brasil já recebeu uma grande exposição no Parque Ibirapuera, no ano de 2004, com curadoria de Emanoel Araujo, diretor do Museu Afro Brasil.
Shamin M. Momin (*) – chefe da organização de arte sem fins lucrativos Divisão Nômade de Los Angeles (LAND) e curadora auxiliar do Museu Whitney de Arte Americana (co-curadora das edições de 2004 e 2008 da Bienal Whitney) – fala do trabalho de Sardenberg:
– “O trabalho contém similaridades intrigantes ao de Wangechi [Mutu] – a colagem de imagens de recortes e a abordagem adesiva, uma acumulada junção de corpos e rostos que, invariavelmente, carrega um teor de violência até nas mais sensuais e sexuais das imagens”.
(*) – Comunicação e Semiótica pela PontifÃcia Católica de São Paulo (2004). Professor.
Enviado por Silvia Magna
A capital brasileira com mais homicÃdios de mulheres é Vitória (11,8 por 100.000).
Silvia Magna é jornalista
convida prum rock
Enviado por Terezinha Calixte
Uma das mais elogiadas bandas do novo cenário rock do Brasil faz show inédito e exclusivo no dia 11 de dezembro no Liverpub Vitória: The Outs!. Muito rock, psicodelia e surpresas nesta noite especial! Entrada (meia): R$ 20 (até 23h) e R$ 25 (depois das 23h). CENSURA: 18 anos. Obrigatória a apresentação de documento oficial na portaria.
trocatroca com a coluna e o Portal DOPC
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