Uma bela tarde de domingo em Sta Teresa: Gilson Peranzeta e Mauro Senise – Brasilidade – Rosa Passos – Fames Dixieland / Diagonal, coluna do Oleari
Publicado em 25/maio/2016, 11:28
Por Don Oleari
Tudo deu certo.
Chegamos a Santa Teresa por volta de 11 horas, temperatura a 24 graus.
De sorte, com as áreas de estacionamentos todas tomadas, bem em frente ao Parque de Exposições, sai um carro estacionado. Opa, começamos bem!
A primeira pessoa que encontro é Júlia Sodré. Cumprimento-a rapidim, pergunto pela programação, ela me informa. Outro lance de sorte: Gilson Peranzzeta e Mauro Senise (foto) nesse exato momento passavam o som
Escolhemos uma mesa bem colocada, ao lado do palco. Vamos aos bebericos e aos petiscos.
Como motorista de plantão, fui injustamente escalado para ficar longe de uma cerveja ou de um vinhozim.
Dou uma de marido conformado, me imponho o sacrifício, exibindo uma véia camiseta para espanto de alguns circunstantes: havia visto fotos de gente com roupas que indicavam muito frio na cidade. Por via das dúvidas, uma camisa de manga longa e um alentado casaco estavam pendurados no “putamerda” do véi chevrolezim.
Muitas surpresas. Incrível, mas a apresentação de Gilson Peranzeta e Mauro Senise começou exatamente no horário previsto, às 13 horas.
Um privilégio ouvir os dois grandes músicos em arranjos porretas de Peranzeta e Mauro Senise pegando de flauta, sax soprano e sax tenor.
Um xousaço, musical top de linha, diante de um público que não foi lá para ver ou ouvir sertanojo universitário. Beleza, descobrir que há demanda para música de primeira.
Em seguida, cumprindo o horário, entra a magnífica banda Brasilidade, uma surpreendentemente agradável orquestra formada por excelentes músicos, a partir dos irmãos Rocha – Roger, Renato e Josué. trombone, sax e bateria.
Ouso dizer que Brasilidade pode se exibir em qualquer lugar do Brasil Varonil ou do planeta: tem repertório, excelentes arranjos e excelentes solistas.
Belos momentos da Brasilidade, que seriam sucedidos por outros belos momentos do mesmo Brasilidade, mas agora com uma estrela da música brasileira, Rosa Passos.
Foi demais: mais um espetáculo acompanhado por um público atento, participante e cantante.
Coincidência: temia pela combinação voz de Rosa Passos com o potente som da Brasilidade, a mesma dúvida do produtor e apresentador Tarcísio Faustini, que tive o prazer de rever com a Eliane Gonzaga (foto).
Sem problema: Rosa e Brasilidade se entenderam e deram ao público um belo musical.
Fames Dixieland
Muito bom, maravilhaaa ver o povaréu sair atrás da banda, todos felizes, e dançando. Gostei pracas, como disse ao prezado Victor Biazuti (na foto, com Gilson Peranzeta) e ao Heráclito Macedo (na foto, com Maria Regina), ao queridíssimo Vitor Nogueira,
que também tive o prazer de rever.


Só estranhei – pra não deixar de botar um defeitim – o preço de um vinhozim varietal da Concha Y Toro – o Reservado, simplizim – que se compra a 25 merréis em supermercados de segunda linha pelaí, ser cotado a R$ 94,00 reais nas biroscas do pavilhão.
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