Rubens Pontes: meu poema deste sabado – Júlio Dantas, “A Ceia dos Cardeais”
Publicado em 11/jun/2016, 10:16
Por Don Oleari
– “Famanaz Oleare:
leio Júlio Dantas – “A Ceia dos Cardeais” (1902) – e revivo as emoções da fala
do Cardeal Montmorency aos seus companheiros de mesa, os
cardeais Gonzaga, português, e Rufo, espanhlol:
“Eu sei, eu também sei… Recordar é viver
Transformar num sorriso o que nos fez sofrer,
Ressurgir dentro d’alma uma idade passada
Como em capela d’ouro há cem anos fechada
Onde não vai ninguém, mas onde há festa ainda…
Se eu não hei-de saber como a saudade é linda!”
Se eu não hei-de saber! – É curioso, Eminências.
Não fizemos ainda as nossas confidências,
E somos como irmãos… Tão amigos!
Uma leitura sugerida de todo o insuperável poema de Júlio Dantas.
E um clássico do teatro português, representado pela primeira vez no Teatro D. Amélia em 28 de março de 1902.
19 de maio de 1876, Lagos, Portugal / 25 de maio de 1962 (86 anos), Lisboa.
Abraço,
Rubens.
Rubens Pontes
é jornalista
No linki abaixo, Rubens Pontes indica um trecho completo do poema de Júlio Dantas:
http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/a-ceia-dos-cardeais-j-lio-dantas-1876-lagos-1962-lisboa
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